segunda-feira, 8 de março de 2010

Poema circense

Na corda bamba cambaleio
Mero coração de pierrô
Acabo triste com uma garrafa em mãos
A lágrima pintada pela maquiagem
Sou um palhaço
Diante do quarto de espelhos
A platéia rir e como pipocas
Eu faço justiça a alegria
E conto os dias em que meu circo visitará outros lugares
Há de se contar mais piadas
Para que até mesmo o palhaço ria
Com a fome dos elefantes adestrados
Me desespero entre cores coloridas
E na corda bamba permaneço
Cambaleando
Ainda não aprendi a dançar como a bailarina
Na ponta dos pés
Sem perder o equilíbrio.