quarta-feira, 14 de abril de 2010

Poucas palavras

Apenas luzes de postes iluminam
O último resquício de felicidade
Seu sorriso era grande demais para ser verdade
E o tempo ficou gris antes da chuva
Palavras escondidas entre os seus dentes
Duas cores espalhadas no seu olhar
Vi tudo turvo
E a chuva finalmente caiu
Antes que as lágrimas insistissem
Lembrei da noite morna de esperança
Tua voz completa de alguma insegurança
Me fez falar
Mas as palavras são meras responsáveis
Pra esse silêncio que eu nunca quis escutar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Flores, amores, chapéus, poetas e poesia.


Flores murcham no chapéu que deixaste
Sobre a mesa na companhia do gole
De cerveja
Espera imediata de se esquecer o que restou
Avesso
Meu silêncio relembra tua imagem
E canta
Dois poetas na rua marchando
Com a lua quente que desaba
Em fim.
E assim acenaste
Ao longe
Sem beijo
De despedida