terça-feira, 24 de março de 2009

Ai se estas horas passassem...

Ai se estas horas passassem como naquela tarde
Com o deslizar de suas mãos extrovertidas.
Morderia teu lábio inferior
Sugando cada gole do teu liquido
Até me embriagar
E logo tuas pernas
Intimas
Convidariam as minhas
Para um encontro
E seriam coxas e coxas
A se esconder
A procurar a parte mais oculta
Em cada corpo.
Meus seios pediriam tuas mãos
E elas atentas
Me apertariam com força
E intenção
E não existiria roupa que quisesse atrapalhar
Cada encontro de nossos ventres
Cada mordida minha em tua pele.
Teus dedos silenciosos
Guardariam os segredos descobertos
E poderia você me abraçar com ternura
Nua
Eu te sentiria com calma
Eu comandaria teu quadril
E seria totalmente egoísta nesta hora
Para procurar o meu prazer
No teu.
Seu cheiro iria me possuir
Nossos pêlos se apaixonar
E tua boca se quisesse
Poderia explorar
Mais segredos
Em qualquer lugar
Que a coubesse
Te pediria para ser minha
Só nesta tarde
E repetiria cada deslizar
De coxas
Cada encontro
Cada mordida
Até me enjoar com cada gozo
Teu e meu.
Ai, se estas horas passassem como naquela tarde
Não seria eu a imaginar
Seria eu e você
A nos saciar.

Um comentário:

bocadepoema disse...

sentimentos têm uma forma diferente dos ponteiros de contar o tempo.
Poesia linda