Bem que as mãos também falam
Atentas elas tocam
O que os lábios querem tanto tocar
Aflitas tremem
E o cigarro é aceso com dificuldade
Com a chama vejo meu drama
Sentir para mim é acender este cigarro
Sinto e queimo.
Logo as cinzas caem
E onde elas caem não posso prever
Um cigarro infinito
Não paro de fumar
Tão rápido às vezes como um palito de fósforo apagando
Mas sempre me dar prazer
Amargo o gosto que fica na boca
Como fumo
Nicotina amarelando o meu sorriso
Ou fumaça saindo das narinas ocultando a visão
Trago lentamente para sentir acalmar a sensação
E me acabo junto a este cigarro.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário