quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Barco embriagado ao mar

Já nem sei em que barco me levo
As velas flutuam com o vento
Voam.
O barco é veloz
Sobre águas mansas
E lento
Sobre tempestades.
Me contradigo
Puxo o leme em direção oposta
E ancoro sobre os mais temerosos lugares
Águas revoltas
Barco embriagado
Luzes de faróis piscam
A escuridão que não me deixa ver
Vou partir
Este porto já não me porta
Preciso navegar.

Um comentário:

bocadepoema disse...

mt intimista..deixa esse eu lirico sair a busca de novos portos. nada de primeira pessoa, kero ver rafinha flutuandooo