quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Insônia, desejos e poesias.

Agora vou dormir e esquecer do que está guardado.
As madrugadas têm cores belas que só percebemos quando estamos acordados,
Mas há na insônia algo de incompreensível,
Não dormimos porque não paramos de pensar
Ou porque não pensamos em dormir?
Escrevi minhas poesias sob a luz laranja que entrava da janela
E dei a minha insônia uma nova função.
Enquanto o desejo perseguia o meu sono,
E abria os olhos da minha inconsciência,
Eu furei os olhos do passado com uma caneta esferográfica,
E destilei sangue com cor de tinta
Para sujar os meus papéis.

Um comentário:

bocadepoema disse...

Ave morbido....medo!!kkk