quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tarde passa
O futuro não pode dar medo.
ele está lá
preso na linha do tempo,
a frente.
A frente também do passado
que também não pode dar medo algum,
pois está atrás
e não pode voltar.
Não pode ser triste a tarde
o sol está brilhando
amarelo crepúsculo
e o céu dá um tom infinito a vida
que passa.
Passa como os encontros
como as recordações.
Manda me avisar
que alguém já foi embora
como os encontros
e as recordações
e os flashes soltos de saudades
que teimam em existir,
estão soltos ainda
a pertubar sonos leves
cheios de ilusão.
Cheios de ilusão são os sonhos que ainda insistem
e não podem se realizar.
Está claro como a tarde
que no caminho existe um siga em frente
há alguns quilometros do que já passou.
Mas é doce lembrar
é doce persistir
quando não se entende o presente
que está mais presente que o passado.
Então eu guardo o cheiro que ainda levo
dentro deste baú
junto com noites,
mãos,
cartas,
e brigadeiros.
Guardo
porque no futuro ainda devo lembrar
mas agora neste presente
devo esquecer.
Como o sol que vai se pôr mais tarde
para um novo amanhecer.
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